Durante o workshop de poesia dinamizado pela escritora Carmen Zita sexta-feira, dia 18, foram "esculpidos" alguns poemas.
Aqui ficam dois poemas escritos aquando do workshop por Carlos Preto, adulto certificado do secundário no nosso Centro, e que tão carinhosamente partilha connosco.
Leilão de letras
Quem me compra este escrito
Tão bem escrito como se fosse
Um livro, um texto proscrito
Um sonho, tão agreste como doce
Quem me quer esta palavras órfãs
De quem delas quiser tomar posse
Quem mas consome
Quem me mata esta fome
Que tudo me levou e nada me trouxe…
(este é o meu leilão)
Ser diferente
Ser diferente,
É ser muitas vezes, uma secante
E outras tantas, uma tangente
De um circulo fechado à volta de nós
Ser diferente,
É querer voar, para além do que se sente
Mesmo quando o chão nos prende, e não consente
Tornando-nos iguais, entre tantos e tão sós…
Tão bem escrito como se fosse
Um livro, um texto proscrito
Um sonho, tão agreste como doce
Quem me quer esta palavras órfãs
De quem delas quiser tomar posse
Quem mas consome
Quem me mata esta fome
Que tudo me levou e nada me trouxe…
(este é o meu leilão)
Ser diferente
Ser diferente,
É ser muitas vezes, uma secante
E outras tantas, uma tangente
De um circulo fechado à volta de nós
Ser diferente,
É querer voar, para além do que se sente
Mesmo quando o chão nos prende, e não consente
Tornando-nos iguais, entre tantos e tão sós…
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