A equipa técnico-pedagógica deseja a todos umas BOAS FÉRIAS com muito Sol, praia, descanso e muitas leituras (veja aqui as nossas sugestões).
quarta-feira, 21 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Novas certificações - nível secundário
Decorreu, hoje, no nosso Centro mais uma sessão de júri, nível secundário.
Durante a sessão, a adulta, Isabel Henriques, muito gentilmente, surpreendeu os presentes com as seguintes quadras:
O Centro Novas Oportunidades
A funcionar na Escola Conde de Ourém
É uma riqueza este ensino com qualidade
Para quem para o centro vêm.
Depois da minha inscrição
À escola fui chamada
Ouvi a Coordenadora
E fiquei orientada.
Mandou-me fazer o dossier
Relembrando o meu passado
E com essa pesquisa feita
Meio caminho ficou traçado.
Indo ao tesouro de memória
Vasculhei muita informação
Que apresentei neste trabalho
Para a minha validação.
Como recordar é viver
Eu senti essa consolação
Pois foi muito gratificante
Expor toda esta narração.
Após vários anos de pausa
Decidi voltar a estudar
Adquiri novos conhecimentos
Para no futuro aplicar.
Fui sempre muito assídua
Primei pela pontualidade
Atingi meus objectivos
Com sacrifício e humildade.
Aos Técnicos, Formadores
Cheios de mérito e qualidade
Agradeço vossa dedicação
E ofereço minha amizade.
Fiz o meu Reconhecimento
Para que haja validação
Mostrando minhas competências
Obtive a certificação.
Durante a sessão, a adulta, Isabel Henriques, muito gentilmente, surpreendeu os presentes com as seguintes quadras:
O Centro Novas Oportunidades
A funcionar na Escola Conde de Ourém
É uma riqueza este ensino com qualidade
Para quem para o centro vêm.
Depois da minha inscrição
À escola fui chamada
Ouvi a Coordenadora
E fiquei orientada.
Mandou-me fazer o dossier
Relembrando o meu passado
E com essa pesquisa feita
Meio caminho ficou traçado.
Indo ao tesouro de memória
Vasculhei muita informação
Que apresentei neste trabalho
Para a minha validação.
Como recordar é viver
Eu senti essa consolação
Pois foi muito gratificante
Expor toda esta narração.
Após vários anos de pausa
Decidi voltar a estudar
Adquiri novos conhecimentos
Para no futuro aplicar.
Fui sempre muito assídua
Primei pela pontualidade
Atingi meus objectivos
Com sacrifício e humildade.
Aos Técnicos, Formadores
Cheios de mérito e qualidade
Agradeço vossa dedicação
E ofereço minha amizade.
Fiz o meu Reconhecimento
Para que haja validação
Mostrando minhas competências
Obtive a certificação.
A equipa que acompanhou estes adultos deseja-lhes as maiores felicidades e espera que continuem a apostar na sua formação pessoal.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Faleceu a escritora Matilde Rosa Araujo
A escritora Matilde Rosa Araújo morreu na última noite, aos 89 anos.
Grande parte da sua obra foi dedicada à literatura infantil com mais de duas dezenas de livros de contos e poesia para crianças.
Entre os prémios literários que recebeu está o de melhor livro para a infância, da Fundação Calouste Gulbenkian, com a obra «Fadas Verdes», publicada em 1994, e o Grande Prémio de Literatura para Crianças, da mesma instituição, em 1980.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
1º Curso de Qualificação para Estudos Superiores em Portugal
1.º Curso de Qualificação para Estudos Superiores em Portugal
Com o intuito de promover e contribuir para a qualificação dos indivíduos que, ao longo da vida, foram adquirindo, quer em contexto pessoal, quer em contexto profissional, competências e conhecimentos nas mais diversas áreas do saber e da aprendizagem, e daqueles que pretendem preparar-se para ingressar numa instituição de ensino superior e frequentá-la com sucesso, surge agora a oportunidade de ingressar no Curso de Qualificação para Estudos Superiores (CQES).
Leccionado pela Universidade Aberta (UAb), este é um projecto pioneiro em Portugal que resulta de um protocolo, estabelecido no dia 3 de Fevereiro, entre esta instituição de ensino superior e a Agência Nacional para a Qualificação (ANQ).
O CQES é um curso que se destina a todos aqueles que tenham concluído o 12.º ano de escolaridade ou formação equivalente, independentemente do percurso escolar escolhido, e que pretendam alcançar uma melhor preparação para a frequência de um curso de ensino superior, bem como a todos os que se encontrem a frequentar um curso do 1.º ciclo (licenciatura) da Universidade Aberta.
De salientar que a UAb encontra-se em negociações com outras universidades públicas portuguesas, com vista a garantir o ingresso no ensino superior público português aos estudantes aprovados no CQES que pretendam optar por outro estabelecimento de ensino.
O CQES terá início a 8 de Novembro de 2010 e será leccionado em regime de ensino a distância (e-learning), razão pela qual vai incluir previamente um módulo de ambientação online, a realizar entre 18 e 30 de Outubro.
Este curso realiza-se em sistema de avaliação contínua, tendo um custo total de 120 euros (100 euros de propina e 20 euros de taxa de matrícula) e a duração de um semestre lectivo.
As candidaturas ao mesmo abrem no dia 1 de Julho, terminando no dia 16 do mesmo mês.
Consulte: Newsletter Novas Oportunidades nº17 de Junho 2010
sexta-feira, 2 de julho de 2010
O milagre das rosas
Acabou o campeonato nacional de futebol. Já se dissiparam os ecos da festa que alucinou multidões e que anestesiou uma parte do povo português, tornando assim mais suportável a dor resultante de uma intervenção feita à pressa e à bruta (o PEC), levada a cabo com o intuito de pôr cobro a um problema de saúde financeira que, na perspectiva dos responsáveis pelo nosso bem-estar(?), levaria, caso não fosse tratado, a uma situação terminal.
Já se foi embora o Papa, e secam no chão, pisado pelas alpergatas do peregrino, as pétalas das flores, cujo perfume, aliado ao fervor religioso suscitado pela sua visita, entonteceu e apaziguou os sentimentos de todos os que se verão atingidos pela segunda dose da terapêutica imposta pelos doutores que nos governam, como forma de fazer regredir o cancro que consome a economia nacional (o PA).
Não preciso de ser economista nem engenheiro para perceber que a maleita existe. Basta-me a equivalência do 12.º ano obtida pela via-sacra das Novas Oportunidades (quais, onde e para quem, gostaria de saber) para ter a percepção de que, desde Salazar, que embora não tendo investido, poupou, ela persiste. De então para cá, todos, da esquerda à direita e em sentido contrário, têm prometido muito, investido pouco e poupado nada.
Não se trata de qualquer tipo de saudosismo, nem tal faria sentido para mim, uma vez que a minha formação humanística, os princípios de liberdade e defesa dos direitos, não só dos ricos mas, também, dos que nem por isso, e a minha condição social enquadrada no círculo onde já não cabem, por serem tantos, os que vivem abaixo do limiar da pobreza, não são, nem nunca foram, compatíveis com qualquer tipo de ditaduras.
Porque a “crise” não foi o gatilho que desencadeou a doença que nos afecta. Ela foi apenas a dor de cabeça que revelou a necessidade de combater uma patologia muito mais grave e profunda, cujos sintomas já se revelavam quando o outro senhor caiu da cadeira e nos deixou uma economia sustentada(?) pelo turismo, pelas remessas dos emigrantes, pela agricultura e por meia dúzia de empresas.
Quarenta anos depois, com o turismo afectado pela recessão e pelas nuvens de fumo com que a Islândia nos fustiga (que bom seria que, se em vez delas, nos enviasse tsunamis de bacalhau), com os emigrantes a tentarem colocar as suas poupanças cada vez mais longe da Pátria insegura, com a agricultura reduzida a pó e, com um tecido empresarial que, salvo raras excepções, não consegue assumir um relevo significativo além fronteiras, estamos finalmente reduzidos ao estatuto diminuto e insignificante de País, cuja localização europeia (na cauda), nada fica a dever à nobreza e distinção dos tempos em que éramos, orgulhosamente, heróis do mar.
A enfermidade de que padecemos irá, a curto prazo, não obstante as cirurgias invasivas a que temos sido submetidos, carecer de cuidados paliativos ou, eventualmente, da extrema-unção se, para a debelar, apenas continuarmos dependentes de “milagres”.
Como aquele, plagiado do outro com o qual a rainha tentou resolver o problema dos mais desfavorecidos, há alguns séculos atrás, e que recentemente se repetiu.
Ao qual, todos pudemos assistir desolados quando, desta feita o rei, sem cavalo mas com o mesmo ar pudico e tão austero como o plano requeria, respondeu ao povo que, faminto lhe perguntava se trazia pão: Não é pão, são rosas, senhores! E com espinhos…
Carlos Preto (Adulto certificado com o 12ºano pelo nosso Centro; Encarregado de Educação)
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